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Umbanda
Umbanda

Conduta Moral, Espiritual e Física dos médiuns dentro da corrente astral de Umbanda.   Texto extraído do livro: “Mistérios e Praticas na Lei de Umbanda”   W.W da Matta e Silva  

1 – Manter dentro e fora da Tenda, isto é, na sua vida espiritual ou religiosa particular, conduta irrepreensível, de modo a não suscitar críticas, pois qualquer deslize neste sentido ira refletir na sua Tenda e mesmo na Umbanda, de modo geral.  

2 – Procurar instruir-se nos assuntos espirituais elevados, lendo o Evangelho do Cristo Jesus e outros livros indicados, bem como assistindo palestras nesse sentido.  

3 – Conservar sua saúde psíquica, vigiando constantemente, o aspecto moral.  

4 – Não julgar que seu protetor ou sua entidade é o mais forte, o mais sabido, muito mais “tudo” que o do seus irmão, médium também.  

5 – Não viva querendo impor seus dons mediúnicos, contando, com insistência, os feitos de seus guias ou protetores. Lembre-se de que tudo isso pode ser problemático e transitório e não esqueça de que você pode ser testado por outrem e toda essa conversa vaidosa ruir fragorosamente.  

6 – Dê paz a seu protetor no astral, deixando de falar tanto no seu nome, isto é, vibrando constantemente nele. Assim, você está se fanatizando e “aborrecendo” a entidade.  

7 – Quando for para a sua sessão, não vá aborrecido e quando chegar lá, não procure conversas fúteis. Recolha-se a seus pensamentos de paz, fé e caridade pura para com o próximo.  

8 – Lembre-se sempre de que sendo você um médium considerado “pronto” ou em desenvolvimento, é de sua conveniência tomar banhos de descargas ou propiciatório determinados por seu guia ou protetor, Seu for médium em desenvolvimento, procure saber quais os banhos e defumadores mais indicados, que poderá ser dado pela direção do terreiro.  

9 – Não use guias ou colares de qualquer natureza sem ordens comprovada de sua entidade protetora responsável direta e testadas no terreiro.  

10 – Não se preocupe em saber o nome do seu guia ou protetor antes que ele julgue necessário e por seu próprio intermédio. É de toda conveniência também para você, não tentar reproduzir, de maneira alguma, qualquer ponto riscado que tenha impressionado dessa ou daquela forma.  

11 – Não mantenha convivência com pessoas más, viciosas maledicentes, etc... Isto é importante para o equilíbrio de sua aura e dos seus próprios pensamentos. Tolerar a ignorância não é compartilhar delas...  

12 – Acostume-se a fazer todo o bem que puder, sem visar as recompensas.  

13 – Tenha ânimo forte através de qualquer prova ou sofrimento. Aprenda a esperar e confiar...  

14 – Não tema a ninguém, pois o medo é prova de que você está em débito com sua consciência.  

15 – Lembre-se sempre de que todos nós erramos, pois o erro é da condição humana e portanto ligado a dor, a sofrimentos vários e, conseqüentemente, às lições, com suas experiências... Sem dor, sofrimento, lições e experiências não há Karma, não há humanização nem polimento íntimo. O importante é que não se erre mais. Ou não cometer os mesmos erros.  

16 – Zele por sua saúde física, com uma alimentação racional e equilibrada.  

17 – Não abuse de carnes, fumo e outros excitantes, principalmente o álcool.  

18 – Nos dias de trabalhos, regule a sua alimentação e faça tudo para se encaminhar a sessão espiritual, limpo de corpo e espírito.

19 – Tenha sempre em mente que, para qualquer pessoa, especialmente o médium, os bons espíritos somente assistem com precisão, se verificarem uma boa dose de humildade ou de simplicidade no coração. A vaidade, o orgulho e o egoísmo cavam o túmulo do médium.

20 – Aprenda lentamente a orar confiando em Jesus, o Regente do planeta Terra. Cumpra as ordens ou conselhos de seu Guia ou Protetor. Ele é seu grande amigo e somente trabalha para a sua felicidade.

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COMO SURGIU O HINO DA UMBANDA

Muitos conhecem, cantam ou já ouviram o Hino da Umbanda, uma canção que fala de paz e de amor, que faz com que nosso corpo se arrepie de emoção. Mas, infelizmente, sua origem é desconhecida por grande parte dos Umbandistas. Sendo assim, vamos aprender um pouquinho mais falando hoje sobre o surgimento desta obra prima.

O Hino da Umbanda foi composto na década de 60, há cerca de 46 anos, por um cego que em busca de sua cura foi procurar a ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas. Embora não tenha conseguido a cura por ser sua cegueira cármica, ficou apaixonado pela religião e escreveu uma canção para mostrar que poderia ver o mundo e nossa religião de outra maneira. Apresentou a composição ao Caboclo das Sete Encruzilhadas que gostou tanto que resolveu apresentá-la como Hino da Umbanda, o qual em 1961, no 2º Congresso de Umbanda, foi oficializado para todo o Brasil.

É importante saber que não se deve repetir a ultima estrofe do hino; que em sinal de amor e respeito pela religião coloca-se a mão direita sobre o peito e que, como para qualquer hino, não se deve bater palmas ao final de sua execução, as palmas acontecem quando saudamos a Umbanda.

Refletiu a luz divina

Com todo seu esplendor

É do reino de Oxalá 

Onde há paz e amor.

 

Luz que refletiu na terra

Luz que refletiu no mar

Luz que veio de Aruanda

Para tudo iluminar.

 

A Umbanda é paz e amor,

É um mundo cheio de luz,

É a força que nos dá vida

E a grandeza nos conduz.

 

Avante filhos de fé,

Como a nossa lei não há,

Levando ao mundo inteiro

A bandeira de Oxalá!